Espécie endêmica do Brasil (Flora e Funga do Brasil, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Casimiro de Abreu, Engenheiro Paulo de Frontin, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Rio Claro, Rio de Janeiro e Silva Jardim.
Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro, coletada em diversos municípios, ocorrendo em florestas ombrófilas. Apesar dos valores de AOO permitirem a atribuição de uma categoria de ameaça, este provavelmente está subestimado. E ainda, os número de localizações condicionadas à ameaças, são maiores que 10. Além disso, a espécie foi coletada em diversas áreas protegidas, incluindo Unidades de Conservação de Proteção Integral. Assim, foi avaliada como Quase Ameaçada (NT).
Transcorrido cinco anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | NT |
2012 | EN |
Descrita em: Linnaea 23: 456, 1850. É afim de Rudgea pachyphylla, mas difere por sua inflorescência muito condensada. Além de seu tamanho de folha marcante e hábito paquicaule, esta espécie também apresenta características incomuns menos óbvias, como as projeções entre os lóbulos do cálice, também conhecidas apenas de R. sessilis (Zappi, 2003).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Nova Iguaçu (RJ), Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 25,05% (13041,85ha), 6,19% (4898,19ha) e 55,67% (66823,85ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 15,27% (2.076,67 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,23% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2003 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,34% aa. Em 2020, a espécie apresentava 12,42% (148.093,99 ha) da sua EOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,23% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2003 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,34% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.3 Agro-industry farming | habitat,occupancy,occurrence | past,present,present | regional | medium |
Em 2020, a espécie apresentava 5,90% (801,98 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,19% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2008 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,00% aa. Em 2020, a espécie apresentava 13,64% (162.701,59 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,19% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2008 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,00% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | regional | low |
De acordo com o MapBiomas, o município Campos dos Goytacazes (RJ) possui 5,05% (20377,39ha) do seu território convertido em áreas de culturas agrícolas (exceto soja e cana-de-açúcar), segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.3 Agro-industry grazing, ranching or farming | habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | medium |
Em 2020, a espécie apresentava 18,78% (224.025,76 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,14% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência. Em 2020, a espécie apresentava 5,90% (801,98 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,19% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2008 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,00% aa. Em 2020, a espécie apresentava 13,64% (162.701,59 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,19% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2008 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,00% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | regional | high |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Campos dos Goytacazes (RJ), Casimiro de Abreu (RJ), Engenheiro Paulo de Frontin (RJ), Mangaratiba (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Paracambi (RJ), Petrópolis (RJ), Rio Claro (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Silva Jardim (RJ) possuem, respectivamente, 56,08% (226161,42ha), 40,86% (18914,1ha), 21,59% (3009,01ha), 7,08% (2601,44ha), 15,15% (7887,48ha), 35,39% (6757,69ha), 15,08% (11933,75ha), 34,25% (29004,3ha), 5,11% (6139,13ha) e 38,05% (35680,32ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022). De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Campos dos Goytacazes (RJ), Casimiro de Abreu (RJ), Engenheiro Paulo de Frontin (RJ), Mangaratiba (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Paracambi (RJ), Petrópolis (RJ), Rio Claro (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Silva Jardim (RJ) possuem, respectivamente, 59,85% (241359,36ha), 42,03% (19457,49ha), 21,72% (3027,53ha), 7,79% (2865,79ha), 17,98% (9358,63ha), 36,13% (6899,57ha), 16,43% (12999,8ha), 34,11% (28887,23ha), 8,39% (10075,94ha) e 39,81% (37329ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Serra dos Pretos Forros, Área de Proteção Ambiental de Gericinó/Mendanha, Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental de Tamoios, Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual do Mendanha, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Tijuca, Parque Natural Municipal da Serra do Mendanha, Reserva Biológica de Poço das Antas, Reserva Biológica do Tinguá, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e Reserva Biológica União. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em território que poderá ser contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Rio de Janeiro - 32 (RJ). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |